A pandemia do Covid-19, por si só, foi algo de muito impacto na vida das pessoas. Após 2 anos, podemos observar suas consequências, sobretudo, na forma de trabalho, estudo, saúde e estilo de vida. Quem antes estava acostumado com a agitação da cidade, hoje prefere a tranquilidade de lugares mais afastados, optando por maior conforto e equilíbrio entre o lado profissional e o lazer conjugado, alterando as prioridades, principalmente, quando se fala na compra de uma casa para habitação permanente.
O modelo home office possibilitou uma visão sobre novas alternativas que antes pareciam muito longe de se tornarem reais. O que era apenas uma previsão para o futuro do trabalho passou a ser uma realidade. Trabalhar de qualquer lugar do mundo e a flexibilidade de horários proporcionaram uma melhor qualidade de vida para o profissional, permitindo novos objetivos e sonhos, a exemplo de morar em outro país.
Um destino que tem se mostrado ideal para muitos que decidem tomar essa decisão, é Portugal. Um estudo feito pela Forbes mostrou que Portugal é o melhor país para se viver depois da pandemia devido às diversas oportunidades que o país proporciona.
Considerado o 3° país mais seguro do mundo, segundo a Global Peace Index 2022, as paisagens deslumbrantes, a educação de qualidade, o custo de vida super acessível e as diversas oportunidades de trabalho, tornam Portugal um país recheado de motivos para quem busca aliar a escolha de morar no exterior à qualidade de vida de um país de primeiro mundo.
As alterações na legislação do Programa Golden Visa Português, tornando aquisição de imóveis residenciais elegível apenas fora de centros urbanos não diminuiu a procura pelo visto de investidor portugues. Apesar da busca por centros urbanos estar fortemente ligada pela vasta opções de boas escolas e universidades nacionais e internacionais, tornando a localização atrativa para os filhos dos investidores, existe uma previsão de que as mudanças no Programa estimulará o desenvolvimento em áreas de menor densidade populacional.
De acordo com o relatório anual do Idealista/data sobre o mercado imobiliário residencial 2022, a busca por habitações com maior espaço externo, com novas tendências ambientais e ecológicas e um espaço próprio destinado ao trabalho remoto fez disparar a procura e o preço de terrenos nas zonas periféricas das grandes cidades. O relatório também prevê que a busca por imóveis em Portugal continue em alta e para 2022, estimando um crescimento em vendas de imóveis em 10%. Em outras palavras, o número de casas vendidas vai continuar a aumentar, principalmente para zonas residenciais menos consolidadas, incentivando o investimento estrangeiro para o interior de Portugal, Ilha dos Açores e Ilha da Madeira, além de Alentejo e Algarve, os destinos alternativos mais procurados devido ao clima e à proximidade das mais belas praias do país.
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